sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Ilha em Si continuado -- /Para Adiron Marcos e Laura Lisboa/
 ( escrito ao som de Dance Macabre, de Camille Saint Saëns- 1875)

Desde o tempo- miúda- que comecei a perder tarrachas,
Torres baldias, traçados de ocorrências meticulosas e grudes de bolinhas sem freio...
Renascer, Era,vinda do sem Sol

Meus brincos dançam com brocas, soar das horas XiloFolioNadas
Gavetas pelas praias seriam ouro
Aos sambaquis : desafiando a realidade
Mais Jasmim cor da caneta verde-esmeralda

Acalenta o garrancho e sua indiscrição oniMpotente
Qual Vento eleva a verdade?
Somos Alma e animais macabros
Por uso de outra imaginação?
( .                                                  .)

As trovoadas não acessam os Bem-te-vis
Assim, eles se aninham à Luz rósea-Xamã
E a sombra fresca da memória, em nossa vida, repousa?
Terça parte do figo é mais tinta a ferver nosso sangue

É. as cinzas do Rio de Janeiro formigam com as abelhas_________________________
Espaços sem pedra ou chão
Onde a noite, por desvario, queira  retornar
A ser
Um dia Começável.