Novidade do sonho
A boca prova a placenta
Arte das fêmeas
que par(t)em
São os fatos da vida
em aberto
redigindo o espaço do sinuoso nada
Ela sente o Deus na ostra
e respira, ainda que falte
Saliva
Leia o meu intento de sorrir
Latejante o furor do toque
Indescritível
Com as mãos desejadas
Tulipa desconhecida
matéria cúmplice e enamorada
eu vivo para ascender aos poucos
rumo ao momento elementar
Quem sabe responder à minha saudade
do sonho...
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