terça-feira, 16 de janeiro de 2018
Soneto, n.327(Parceria com Adiron Marcos)
A voz se veste de Noite: e o colchão velho
pesa como uma Sombra de granito.
O sol já não ancora na janela, e o que foi novo
não é mais que sementes de melancia
no chão Triste de cimento. Traças saem
da primeira visão da curva, trazem ossos
tatuados nos braços fuderosos_________
tempo d'amanhÃs taMbém já Foi
quaIs derRadeiras abelhas: nossos poréns
não couberam no poTe de mel.
Detive-me na poNte - inteRminável sofá
que além de Falso, er'Outro temPo
Lilás__________ voz se veste de Noite,
Marés de efós-Nevoeiro...
segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
Tranquilidade lírico-catraestrófica
(...baseado em JJ Veiga, Vida e Camões)
Contam a Vós, de minuto a minuto,
que os olhos suaves não desentopem pias.
À beira do rio, com justa causa: a Vida.
Nunca provaste a realidade na coisa_______
Decisão logo despedaçada, hoje
Antes do dobrar de esquinas, contritamente
deixando cair o papel no capim sujo/vão/vul...
Situação agora invertida com Amar(gor)
Possa o contrário reunir nossos-pavios-feitos
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