domingo, 20 de agosto de 2017



Instante gerado do ventre-ocaso

(vertente de Tango qualquer)

Ao Adiron Marcos



Saímos duma feira de pedras

Rolavam gritos pela boca dos canudos

Nós de moscadas

Boda dos quinze com Pais pisando pés

E tinta pingando em cada mãe

Olhos no espetáculo culo do aspecto setentrional da bola

Rolando

Matizes de mesas com famílias intocáveis

Não se comunicam pelos feitos de pós

Peças que se apagam

numa rede de um Shopping

Passeio que foi numa mesa de sinuca

Enquanto Tvs ladravam Universais Discórdias

E Diógenes afagava um cão na borda do mato com a esquina da Pessoa

Dias em desgosto indiferentes aos Três séculos mais dois meses

De cabelos negros tolhidos

Escravos salvos pela remissão bíblica

Suspiro de víboras dançantes

-Você não pode perder!

Em...oh poema VOCÊ não sumiu

E agradecimentos de Pontes

Missas que atravess______am Eras sem alimentar nossos Cãezinhos

Pontos de sujeira do chão avermelhando a coxa

Rachados os tímpanos

Queremos quebrar o espelho

e tocar no véu

"Mas o gentio não sabe do mal mais que a metade"- dizem

Célticos vigentes na hora de dormir

Nossas cucas no lago

do Sítio do Pica-Pau Amarelo

Exatamente onde não 'tava escrito

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