sexta-feira, 18 de agosto de 2017
Cantos do caixão fantástico
para o passarinho no bueiro
(Ao Adiron Marcos)
Nunca é tararde!
No meu fenomenal cérebro
Cheio
A missa despontaruda sai de sapatos oni-impotentes
Das mais bestas surras entre as traças e os meninotes da fonte
São Imagens onde nossa criança
Pulsa
Da mesma forma que o céu desaba
Quando a pele morta revela o vermelho
Assim mesmo do jeito que as 4 horas perdidas nunca chegaram ao valor de 1 hora de vida
Tal como gosmas pintadas de asco
Nos muros da Casa do Mago
Entre o cabelo e o Seja
Dentro das lagartas mortas
Nosso sangue tem sido carregado pelas sunturrosas mosquitas
No bosque anencéfalo
A energia do embrião vibra
Pela Musa e as patotas dos pés
Por sortilégios esquecidos
Matrimônios de pólvora sob a superfície de nossas cinzas
- sapecas do mundo
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