"Fastidious man"(2006), Kazuya Akimoto. Diálogo ecfrástico.
Peregrino no PandeMundo
Tu não vês o trabalho deste sangue
corpo catando sonhos reciclados
Porém,irmã do momento:
a morte é todo o amarelo
que nos faz Crescer no
refúgio do possível.
Tem que abrir a janela
Tu, lendo, rondas o grito
Helianto em ardente invenção:
o mais pulsante raio de sol,
chegante do solilóquio,
no qual desconfio, vem de errar
a precisão dos pontos.
Vem por almejar ~ ondas de palavras, e,
vírgulas, ornamentos do permanente silêncio
Ar noticiando o fim do começo, pois só
há possibilidade de início no fim dos
meios-limites
Uma coisa infinita a cada dia
Aqui morre também
Um trecho vasto e abandonado de
múltiplos ventos vermelhos:
melado de cana apaixonado
sujeito-semente da correnteza
transbordando em ganições.
Martelando por Godot
extraindo formas do inesperado
Moldura humana captada nos
batuques, das esquinas, cadenciados
Realidade (ser)vil, sujeito (desgarrado)
da dor, indócil na perda e
verbo_dos r_astros
À própria sorte, em chuva ou sol,
À espreita, na secura das sarjetas
O das ossadas, O da carne viva
se faz
Cotidianamente em seu jardim
, cintilante e cariado,
Não disfarcemos o olhar
Só seu, só faltou um solo seu para
narrar seu perecível germe oculto
Sua cas(c)a podre de vida:
seu noturno mito fervendo,
arfante e obscuro
Seu único som
Sem filtro
Me planto em sua
urbana sombra
Nosso pranto inoculado do Agora
Corpos jovens ou não
Garranchos e papagaios de toda
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