sexta-feira, 24 de julho de 2020


" Banco de trás" (1982), Rubens Gerchman.
Diálogo ecfrástico. Versão 2_ com leve redução.


Acorde do Violetempo

sentamos Aqui,
é-uma estação subterrânea
com expressa valia em cada órgão

talvez precocemente mínima
da raiz latente dos cabelos
ao travesseiro de kafka morto
semoto

silêncio
                   homens :
 barrancos
  p        o de ser só 
só hoje
no dia de domingo e de amanhã

estamos aqui 
em cima              doce
lividez    d    e e s t ar em S i  

c o m o q u e m s e p e r d e u
p o r q u e r e r ser tigre
é-uma coxa e é-uma mão v i o l e t a

o tempo não pode roubar
As noites verdadeira s
 água ~ ~corrente ~
 Seu ocasional brilho 
até ser permanente

algo de estranh'arte,
os dias morrem
transcendem
para se tocar
paisagem que
traz nas mãos
: projéteis de luzes lambidas:

sonâm bula se
transmuta no Verde-Let(r)a
béèni vindouro : quando
só quer dentro desta noite
o nascer do sol vagindo
vidas sangrentas
Verde , te quiero
sem o porquê
do seu olhar

las cosas le están mirando
água co ~ rre n ~ te
vagando e numa pequena praça
te encontramos
_quantas mãos não guardam um
pensamento de Sentir o que é o Abraço?

e não me surpreende
que ((você verá que é mesmo assim
o abrigo da noite seja o caos
que ((a história não tem fim
durante todos os dias suspensos
e carregados no casco do caracol
...
/O/UnícOlho serigrafado no
 lambe-lambe d'esquina
seja exatamente de
/Kafka e de Art
aud/

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