Hoje/ Capital do sonho invisível
Nem simples nem difícil
Apresentamos supostas princesas
À nossa leal bruxa
O pensado nem sempre é verídico
E realmente nem o que vês
É sempre o princípio
Mas alavançamos em alta quilometragem
Quebrando espelhos, saltando com rãs pelos lagos de gelo, retornando à epoca
Em que o arroz no Nilo abastecia mais sentimentos que as naus do moderno
Talvez
E avançamos _ imbuídos de Horizontes
Que adormecemos
Dentro do pote Anônimo
Ação sintomática jogada ao mar
revivendo
últimas e outras infâncias
Apagando muros de diversos
Caminhos distantes
A aurora da vida redesenha
Sua forma-cor
Assim que olhamos
De novo
Quando se busca o Ser
Não há um modo reto de avaliação
A nossa música mira por variados cantos
: O que permanece é o sentido
e o Elo quer
Nossas crianças nos carregaram ontem
Que já é hoje passando amanhãs
Nas águas marotas , praticamente o fim
Porque elas sabem
O que é lembrar do
Que ainda deve existir.
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