quinta-feira, 19 de abril de 2018
Ensaio sobre o nascimento ou a informalidade
Ave: entrementes
Palavra: escultura
Verbo: giro
Vírgulas: aves
Epicentro: poeta
Amor: espaço de recomeços
Governo: i
I: um devir número
Branco: oportunidade
Fronteiras: ficções
Pensamentos: versões
Olhares: perfurações
Quadrado: fato desconsiderado num segundo
Imagem: tempero saído do momento
Conceito: porta
Janela: chave
Processo: caminho
Conta: Édipo com visão redobrada
Cores: pintas
Possibilidade: voz fora do alfabeto
Desconhecido: parte do cosmo ou das frutas
Datas: comércio entre emoções e barras
Brasil: signo construído sob plano europeu
Sala: cadeia de acontecimentos
Carta: abertura de história pessoal
Escola: pastagem em séries, surpresa de alarmes e produção de vivos
Linha: casamento dos contrários
Exposição: trajetória das pequenas certezas
Mediação: cores livres das formas
Medo: suposição cristalizada
Obra: gênio diluído pelo sono do ego
Força: elemento em conformação com a fé
Comentários: diferenciações
Pausas: formação
Pessoas: incógnitas
Enigma: História
Busca: chocolate sanguíneo
TV: temas vencidos/vendidos
Internet: sintoma de opinião nascendo de um pavão
Leituras: direções
Expressão: presente
Aleatoriedade: desvio das formas fixas
Eixos: inspiração
Pergunta: teia com chance de consideração
Sapato: canto
Óculos: não lugar da pele
Poesia: cabeça recortada entre um passo e outro
Transparência: tirar do estojo
Trabalho: manufatura dos personagens
Corpo: simultaneidade de movimentos da vida
Fé: aceitação da impermanência
Memória: consciência no tempo by Fernando Pessoa
Livro: desexplicação sobre o mundo
Leitor: autor ao quadrado
Vicente Franz Cecim : Ave num sentido buscável
S: 5 lânguido de música
Ordem: intelectualidade das pedras
Sísifo: pedra que bombeia as montanhas
Exemplo: essência de metas passíveis de convencimento
Irmão: ente não conhecido na biografia
Pés: chão ontológico nascido fora da mente
Alma: compromisso da Luz em detrimento das sombras
Impressão: papel comprimido pelo Olhar
Joanetes: lagartas mortas temporariamente
Vida: espaço entre o Não e o Sim
Amanhã: acontecimento ao contrário da pena
Ontem: pena ressignificada pela fome
Louças: lavagem cerebral
Cérebro: limites conjugados até hoje
Fato: ponto de vista desentranhado do abismo
Zíper: formigas de garras
Noite: período em que brilha o anel
Calos: signos moldados pelo tempo
Tempo: indefinição desde sempre
Morte: estado de readaptação anímica
Direitos: realidades parciais
Filosofia: coletânea de dúvidas a se desdobrar
Dinheiro: criação imprecisa conivente com abusos
Música: musculatura do tempo
Estrela: um todo sem definição que brilha na máquina escura
Papel: apagamento arbóreo
Assaltos: situações com perda de caráter antecipadamente
Asfalto: lugar do não homem
Cidade: âmbito onde há morte para uns e vida para outros
Felicidade: sujeitos em conciliação consigo mesmos
Alegria: sujeitos em conciliação com a Paisagem
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