sexta-feira, 21 de julho de 2017



Sobre a descoberta do aliterar ser pôr do sol

(A Adiron Marcos)

como que acariciando o inferno
girando no O
sempiterno desde a etimologia das Tags
fui no horizonte nada valia de mim

e falando o nada que ventrilocava
deixei quase um botão na fonte
mas a água parecia escura
e os sorrisos altamente roxos

as mãos se repeliam
Vida futura, quem criar-te vai?

acariciando o inferno

trago o buquê de vermes
para quê dormirmos alegres?

se a rima é breve

sete vezes o gosto

o sopro alitera a co
r do instante ainda

Um comentário:

  1. Soberbo, imperfeito, totalmente GENIAL. Me sinto honrado. Evoé, Änima Irmâna!!

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